O comércio local e de proximidade está a viver uma nova era de ouro graças à Internet. E uma das razões reside na crescente tendência para os consumidores optarem por entregas não domiciliárias – uma forma de entrega das compras online que não se realiza diretamente em casa do utilizador, mas num ponto de entrega.

A InPost, empresa de logística que tem popularizado este sistema em Portugal, realizou uma sondagem em Espanha que revelou que 7 em cada 10 utilizadores já recorreram em algum momento à entrega não domiciliária para receber as suas compras online. Além disso, o mesmo inquérito destaca que 22% dos consumidores com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos optam regularmente pela entrega não domiciliária para receber as suas encomendas.

Por ocasião do Dia do Comércio Local, que se celebra a 25 de outubro para salientar o papel das lojas de bairro, a InPost revelou os resultados de um outro inquérito que mostra que as entregas não domiciliárias, que são apoiadas precisamente por estas lojas de proximidade, estão a impulsionar as pequenas empresas.

Um modelo inclusivo

O modelo de entrega não domiciliária da InPost oferece benefícios a todos os intervenientes na cadeia de valor. Por um lado, as lojas online que oferecem aos seus clientes a opção de entrega na rede de Pontos Pack e Lockers da InPost têm um incentivo adicional para encorajar os utilizadores a optarem por fazer compras nas suas lojas.

Por outro lado, esses utilizadores beneficiam de um modelo que oferece maior flexibilidade, uma vez que é o comprador que escolhe quando e onde levantar a sua encomenda. E, para as lojas que participam como Ponto Pack, o inquérito da InPost mostra que este modelo as beneficia diretamente em várias áreas.

O estudo inquiriu mais de 1.900 comércios locais que fazem parte da rede Ponto Pack da empresa em Espanha, os quais 60% revelaram que as suas vendas aumentaram desde que aderiram ao programa. Um terço dos inquiridos afirma ter notado um aumento do número de pessoas que visitam a sua loja desde que aderiram ao programa; e 6 em cada 10 dos entrevistados afirmam ter registado um crescimento no seu negócio. Destes, 15% registaram um aumento de 10% e 4% registaram taxas de crescimento superiores a 20%.

Rendimento suplementar

Estudos anteriores já demonstraram que tornar-se num ponto de entrega não-domiciliária traz benefícios para as lojas de bairro, incluindo um aumento das vendas e um reforço da sua imagem de marca, que se torna mais conhecida como um ponto de recolha de encomendas a que a população local se dirige.

Um inquérito realizado logo após a pandemia revelou que algumas empresas locais tinham sobrevivido aos confinamentos e restrições graças ao rendimento adicional de ser um Ponto Pack InPost. A empresa de logística paga uma comissão ao negócio por cada encomenda que trata, e o novo estudo revela que cada Ponto Pack (em Espanha) trata uma média de 35 encomendas por dia, embora 13% dos inquiridos tratem mais de 45 encomendas por dia.

Há um ano, um outro inquérito da InPost concretizou estes aumentos de volume de negócios dos comerciantes que se tornaram um Ponto Pack: alguns aumentaram as suas vendas em 70% desde que aderiram ao programa InPost, enquanto noutros casos, as comissões pagas pela InPost representaram 40% do seu volume de negócio total, mostrando que este modelo pode sustentar financeiramente os comerciantes que se estão a adaptar aos novos padrões de consumo.

O que o novo estudo da InPost mostra é que a coexistência entre o comércio local e o digital pode ser abordada a partir de uma nova perspetiva que oferece benefícios a todas as partes. E é nesta confluência que a InPost está a trabalhar, com a sua rede híbrida de mais de 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, revolucionando a logística e introduzindo uma nova forma de consumo que oferece mais flexibilidade e liberdade para todos.

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