A Altice Portugal vai cortar cerca de 1000 postos de trabalho, o equivalente a 16% da sua força laboral, numa medida associada à crescente aposta em inteligência artificial e automação. Segundo o sindicato dos trabalhadores, liderado por Jorge Félix, cerca de 800 colaboradores já tinham aderido voluntariamente ao programa de rescisões em julho, sendo agora somados mais 200. A medida visa também tornar a empresa mais atrativa para potenciais compradores, numa altura em que enfrenta forte concorrência no mercado, especialmente da DIGI.
O prestigiado Festival de Cinema de Veneza, o mais antigo do mundo, confirmou oficialmente que foi alvo de um ataque informático que resultou na violação de dados pessoais de vários participantes. Entre os afetados estão jornalistas, críticos de cinema e outros profissionais ligados à indústria cinematográfica. A violação foi inicialmente revelada depois de alguns repórteres, nomeadamente do The Hollywood Reporter, terem recebido cartas de notificação de violação de dados, confirmando que os seus dados tinham sido comprometidos.
A Microsoft confirmou oficialmente que, para aderir ao programa Extended Security Updates (ESU) do Windows 10 — que prolonga o suporte de atualizações de segurança para além de 14 de outubro de 2025 — será necessário utilizar uma Conta Microsoft, mesmo que se opte pela modalidade paga de 30 dólares.
A equipa de investigação da Check Point Research descobriu uma vulnerabilidade crítica no Cursor IDE, uma popular plataforma de desenvolvimento assistida por IA. A falha, identificada como CVE-2025-54136 e batizada de MCPoison, permite a execução remota persistente de código (RCE) sem notificação ao utilizador, colocando em risco projetos colaborativos e ambientes de desenvolvimento. Esta vulnerabilidade reside no Model Context Protocol (MCP), que pode ser manipulado após uma primeira aprovação para executar comandos maliciosos silenciosamente, sempre que o projeto for aberto.
O crescente uso de dispositivos vestíveis inteligentes como smartwatches, óculos e anéis tem levantado preocupações sérias sobre a privacidade dos utilizadores. Celebridades e figuras públicas populares já os adotaram, e em Portugal, estima-se que mais de um milhão de pessoas usem smartwatches até ao final de 2025. Contudo, apesar da conveniência, estes dispositivos podem estar a recolher mais dados do que o necessário.
O mais recente Boletim de Segurança da Kaspersky, referente ao segundo trimestre de 2025, revela que 19,4% dos utilizadores portugueses enfrentaram ameaças online, com mais de dois milhões de incidentes registados em dispositivos locais. Os dados são recolhidos através da Kaspersky Security Network (KSN), uma rede global que analisa em tempo real as ameaças detetadas por utilizadores voluntários da empresa.